Você já deve ter ouvido falar que a sua empresa precisa implantar uma governança corporativa, ou pelo menos conhece alguém que fez. Mas, afinal, por que implantar governança na empresa familiar?
Governança corporativa é um sistema de instrumentos e estruturas que ajudam a prevenir e resolver conflitos entre sócios, parentes e gestores. Quando a governança está implantada e madura fica claro para a organização, por exemplo:
1. os papéis, direitos e responsabilidade de cada parente/gestor;
2. que assuntos devem ser discutidos por que conselhos, comitês, ou outros grupos de pessoas;
3. que regras devem balizar as tomadas de decisões destes gestores ou destes grupos.
Quando estes três tópicos, por exemplo, estão claros, as decisões passam a ser tomadas com mais facilidade, e até mesmo com mais transparência.
Mas e quando surgem conflitos entre os parentes/gestores e nada disto está definido? E quando os conflitos aparecem justamente porque a governança na empresa familiar está sendo questionada? É o que veremos a seguir.
Às vezes, nestas situações, o mais difícil é simplesmente conseguir discutir, de forma produtiva e respeitosa, o que é melhor para a empresa, para a família e para os gestores.
Nesses casos, ter um profissional especializado em viabilizar conversas difíceis pode ser uma ótima alternativa. Esse profissional existe e não é o consultor em governança corporativa. É o mediador de conflito: um profissional especializado em orquestrar discussões sensíveis, que tem o papel de coordenar a conversa e fazer com que ela seja produtiva.
Por outro lado, se ainda não existe um grande conflito instaurado, esse é o melhor momento para se ter essas discussões. É muito mais fácil tomar decisões complexas quando o ambiente está calmo. Mas infelizmente, com frequência as pessoas evitam essas discussões com medo de que venham a gerar conflitos. E na grande maioria dos casos, evitar é a mesma coisa que postergar. E postergar em geral é adiar até que haja um conflito instaurado e a conversa seja inevitável.
Quanto antes a governança corporativa for discutida, melhor. Existem diversos consultores especializados nisso. E se houver dificuldade em viabilizar a discussão, os mediadores devem ser envolvidos.
As habilidades destes dois profissionais são bem distintas. São também bastante complementares. Veja só:
Um consultor em governança corporativa é um profissional que traz seu conhecimento e sua experiência no tema da governança. Ele vai ajudar a definir como deve ser a governança da sua empresa e vai enriquecer a discussão com o que há de melhores práticas, utilizando toda sua experiência sobre o que funciona ou não funciona.
Já o mediador não traz conteúdo para a discussão. O papel do mediador é cuidar da forma com que a discussão acontece. Cuidar para que a conversa seja respeitosa, para que todos entendam os interesses uns dos outros, e finalmente, para que a discussão seja produtiva e todos cheguem a conclusões satisfatórias. O mediador ajuda a lidar com situações conflituosas, ou potencialmente conflituosas.
Mediadores e consultores podem, e devem, trabalhar juntos para apoiar os envolvidos na estruturação da governança na empresa familiar onde existe dificuldade de diálogo entre os sócios/parentes. O trabalho tanto pode ser concomitante, paralelo, ou sequencial. Neste último caso, o mediador atua primeiro, para dirimir os conflitos entre os sócios/parentes e alinhar os interesses. Esse trabalho serve de base para o trabalho dos consultores que, em seguida, desenvolvem as discussões sobre a governança corporativa, num ambiente mais construtivo e produtivo.
Se você está passando por problemas na sua governança na empresa familiar e busca por um mediador empresarial com experiência no mercado de empresas familiares, conte com Tomaz Solberg.
Entre em contato conosco e descubra se a mediação de conflito é a melhor solução para o caso da sua empresa. Aguardamos por você.
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