Problemas com o sócio não são incomuns no universo empresarial. Afinal, é muito difícil não ocorrer um desentendimento fruto da incompatibilidade de opiniões, ou motivada pelo excesso de convivência somado à irritação do dia a dia. Estes conflitos não apenas desgastam a relação entre sócios, como também podem afetar a estrutura da empresa como um todo.
Então, a pergunta que precisa ser feita é: como evitar o desmanche de uma sociedade em consequência do completo desgaste da relação cordial entre os sócios? Ou, caso não haja alternativa, como agir de acordo com o que é melhor para a empresa?
Para ajudar a sanar este tipo de dúvidas, vamos tratar destas e outras questões a seguir.
Quando a frequência e/ou a intensidade dos problemas aumentam, é um alerta de que algo está errado. O mais importante é ter em mente que a comunicação sempre faz parte da causa e da solução do conflito, e que a dificuldade de diálogo entre os sócios pode interferir diretamente no desempenho da empresa.
Quando se trata de uma empresa familiar, estes tipos de conflitos não apenas interferem na rotina de trabalho como também no cotidiano da família, afetando laços que devem ser preservados.
Obviamente, não é preciso ser amigo ou parente para ser sócio. Entretanto, o que comumente ocorre é o nascimento da relação societária entre grandes amigos, ou entre um casal. No momento em que o respeito e a cordialidade deixam de existir entre eles, é inevitável que a empresa sofra as consequências; afinal, estes são requisitos básicos para se manter uma relação saudável em qualquer situação.
Um mediador pode ser chamado no momento em que os conflitos começarem a ocorrer, para evitar que uma das partes desista da sociedade, afinal, ter problemas com o sócio não precisa ser o fim de um empreendimento. Muitas vezes a empresa tem um grande significado para ambas as partes, e desfazer a sociedade pode ser um processo doloroso. Definir adequadamente as responsabilidades e papéis de cada um, bem como os instrumentos de gerenciamento e investimento da empresa, pode ser um meio para a solução do conflito. O segredo é manter um diálogo honesto e claro. Neste caso, a mediação comercial é a melhor opção.
A saída de uma sociedade pode e deve ser voluntária, a partir do momento em que uma das partes está insatisfeita. Já a exclusão do sócio de uma sociedade é uma decisão séria que deve ser tomada com extrema responsabilidade, e somente se for algo que beneficiará a empresa.
Deve haver uma preocupação especial com o cumprimento de todas as obrigações legais, bem como buscar a orientação de um advogado especialista em direito societário e tributário. Esses profissionais poderão alertar sobre fatos importantes e sobre a responsabilidade de cada um durante e após o processo de saída da sociedade.
Contudo, após a decisão de saída ser tomada, tenha em mente que novos problemas certamente surgirão. Um deles, se não o principal, é a dificuldade de se definir o valor de uma empresa – valor que, necessariamente, deverá ser dividido entre os sócios.
Quando o diálogo entre os sócios é uma dificuldade, ou quando há conflitos que interfiram nos interesses empresariais, um mediador de conflitos pode ser a melhor solução. Ele fará com que todas as partes sejam ouvidas e auxiliará na busca por um caminho que seja benéfico para todos.
Seja no início ou durante o processo de dissolução de uma sociedade, ou até mesmo para a resolução de qualquer conflito empresarial que esteja impedindo o crescimento da empresa, um mediador de conflito pode ser acionado.
Um dos principais pontos negativos em estender um conflito por muito tempo é que isto pode prejudicar o valor da empresa. A mediação pode ajudar os sócios a resolverem suas pendências rapidamente (se comparado ao tempo de uma disputa judicial, por exemplo) e, antes de tudo, de forma amigável.
Se você possui dúvidas específicas sobre esta matéria, ou acha que a mediação de conflitos é a saída pra resolver seus problemas, pergunte diretamente ao mediador Tomaz Solberg nos contatos do nosso site.
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