Antes de começar, vale lembrar a função do contrato. Existem várias, mas uma das principais é formalizar o que foi planejado. A princípio, tudo que está no contrato foi devidamente negociado e documentado exatamente para servir de apoio a decisões em caso de desentendimentos futuros. E não raro, esta é a gênese de impasses e conflitos: quando o contrato não é elaborado com a devida atenção. Se a função do contrato é minimizada pelos envolvidos (por exemplo: o contrato é visto apenas como algo figurativo e burocrático), itens importantes podem ser negligenciados, e se surgirem divergências no futuro, uma dissolução de impasses amigavelmente fica comprometida.
As causas mais frequentes para impasses na execução de contratos são:
1. Situações não previstas no contrato;
2. Situações previstas, mas que o responsável alega não ter condições de cumprir;
3. Divergência na interpretação das cláusulas contratuais;
Um bom contrato pressupõe um bom planejamento. E um bom planejamento antevê situações de risco e de conflitos de interesses. Se durante a fase de execução surge alguma adversidade não prevista no contrato, o que não é nada incomum, especialmente em projetos de longa duração, quem deverá arcar com o ônus inesperado? No ramo de construção civil, por exemplo, os atrasos em cascata são comuns. Se uma etapa do projeto atrasa, todas as etapas subsequentes são impactadas.
Mas e se a situação foi prevista, o responsável está claramente apontado no contrato, mas alega não ter condições de adimplir? Como fica o resto do projeto? A dificuldade de um dos envolvidos pode rapidamente se espalhar para os outros.
Cláusulas contratuais não deveriam ser ambíguas. Mas infelizmente isso acontece com mais frequência do que o desejado. E nestes casos, cada um interpreta o texto da maneira que mais lhe convêm e assim se instaura um impasse.
Outro exemplo crítico são as mudanças na economia. Quando grandes guinadas ocorrem num pequeno espaço de tempo, pode-se ver casos em que um mesmo impasse contempla as três causas citadas a cima.
Buscar o entendimento entre todos os envolvidos é sempre o melhor caminho para a dissolução de impasses. Por mais difícil que pareça, é importante esgotar todos os esforços antes de se partir para uma leitura crua e seca do que está formalizado no contrato, ou do que afirma alguma lei de referência.
E quando isso parece ser impossível entre os envolvidos, estes têm agora uma nova possibilidade: contratar profissionais especializados em viabilizar negociações difíceis. Um mediador de conflitos pode viabilizar uma nova rodada de negociações bastante diferente das anteriores. E com isso, negociar soluções adequadas para todos, de forma extremamente rápida, minimizando o prejuízo e a perda de tempo.
Se você está com dificuldades em renegociar o seu contrato e precisa de uma dissolução de impasses de referência no mercado, procure por Tomaz Solberg, especializado em mediação de conflitos e negociação assistida.
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