6 mitos sobre mediação

mitos sobre mediação (otimizada)

Os mitos sobre mediação cresceram muito pelo país, ao mesmo tempo em que houve a disseminação desse método, especialmente no último ano. No estágio atual, temos muitas pessoas que acreditam que sabem o que é mediação, mas na verdade suas percepções não são exatamente corretas.

Preparamos esse artigo para esclarecer algumas questões e acabar com os mitos sobre mediação que ainda impedem que muita gente se beneficie da velocidade e da qualidade desse método.

O que, de fato, é mediação de conflitos?

A mediação é um método de resolução de conflitos. Um método baseado no diálogo e no entendimento mútuo. Uma nova rodada de negociações. Mas, desta vez, estruturada por um profissional especializado.

A mediação não busca discutir direitos ou encontrar culpados pelos acontecimentos, busca soluções. O passado é importante para o entendimento, mas a solução para a questão está no futuro. E só existe solução quando todos os envolvidos se sentem satisfeitos com a alternativa encontrada.

O mediador de conflito atua de maneira imparcial, sem manifestar opinião aos fatos relatados pelos mediandos e sem qualquer interesse envolvido.

mitos sobre mediação

 

6 maiores mitos sobre mediação

1- Um acordo feito numa mediação não tem valor jurídico

Esse é um dos maiores mitos sobre mediação e um dos que mais inibe pessoas a buscarem ajuda de um mediador. Quando um acordo de mediação é homologado por um juiz, ele passa a ser um título executivo judicial. Quer dizer, este acordo tem o mesmo valor legal que uma sentença judicial.

A Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015 regulamenta a mediação de conflitos como meio de solução de controvérsias e dispõe de esclarecimentos para que os acordos sejam considerados oficiais.

2- O mediador substitui o advogado

Pensar que o mediador faz o papel do advogado é um dos grandes mitos sobre mediação. Mediadores e advogados trabalham juntos na busca de soluções que melhor atendam aos interesses de seus clientes. O mediador de conflitos acredita que os advogados tem um papel fundamental na mediação. Além de continuar a defender o ponto de vista do seu cliente, na mediação o advogado também irá ajudar seu cliente a avaliar os ganhos e os riscos de um processo judicial. E comparar isso ao que está sendo discutido na mediação. Só assim o cliente poderá tomar uma decisão bem informada sobre que caminho deseja prosseguir.

Vale lembrar que os envolvidos contratam apenas um mediador (ou dupla) para atuar no caso. Não é como advogados, que cada uma das partes contrata o seu.

3- Mediação só serve para causas pequenas ou casos de Família

Mais uma vez, um grandes mitos sobre mediação. A mediação é usada em casos de todos os tipos e tamanhos. Até mesmo guerras já foram resolvidas com o auxílio de mediadores. A disputa empresarial entre Abílio Diniz e o grupo francês Casino foi resolvida por um dos grandes mediadores mundiais, William Ury. Diversos casos grandes e complexos foram resolvidos por mediadores experientes. Mas, todos os casos são tratados com confidencialidade; a não ser que os envolvidos venham a público falar da mediação, ninguém fica sabendo.

4- Depois que o processo judicial foi iniciado, não se pode mais mediar

Nada impede que a mediação de conflitos seja proposta para tentar solucionar um processo em andamento na Justiça. O que não faz sentido, em muitos casos, é aguardar anos e anos, até mesmo décadas, para resolver uma questão. O mediador sempre pode atuar na busca por uma solução de forma rápida e satisfatória, sem interferir em nada com o andamento do processo jurídico. Até mesmo depois da sentença proferida, a atuação do mediador ainda pode ser válida. A mediação pode reparar o conhecido “ganhou mas não levou”, que às vezes acontece na Justiça. Portanto, acreditar que há um prazo para iniciar o processo, é mais um dos muitos mitos sobre mediação.

5- Mediação demora muito

Na mediação de conflitos o mediador controla o processo, a duração e a frequência das reuniões. E tudo isso é feito em consenso com os participantes. Algumas mediações tem reuniões semanais, outras, quinzenais. Frequentemente as reuniões duram entre 2 e 4 horas. Mas há também casos em que se opta por reuniões de dia inteiro. Se há mais pressa, pode-se investir tempo com mais intensidade. Mas também há motivos para planejar intervalos maiores. Tudo isso será discutido e acordado entre os participantes.

Se comparada ao processo judicial, podemos dizer que a mediação é muito mais rápida (os casos são resolvidos em semanas, ou até mesmo em dias), mas toma mais tempo dos envolvidos. Eles precisam participar para desenhar as melhores soluções possíveis. Não dá pra imaginar que alguém que não conhece a questão real possa gerar uma solução melhor do que quem vivenciou a situação, e conhece cada detalhe do histórico.

6- Propor uma mediação diante de um conflito é sinal de fraqueza

Propor uma mediação não é sinal de fragilidade, é um sinal de que se deseja uma solução justa e mais rápida. A mediação não afeta em nada o argumento jurídico das partes. E diferentemente de um processo judicial que em geral é longo e estressa ainda mais a relação entre os envolvidos, através da mediação é possível aumentar o entendimento entre os envolvidos e reestabelecer uma comunicação respeitosa entre eles.

Pensar que sugerir a mediação é sinal de fragilidade é um dos mitos sobre mediação que devem começar a ser mudados pelos advogados, para que sugiram mais essa saída aos seus clientes.

Agora que alguns mitos sobre mediação foram esclarecidos, você pode acreditar, sem medo, que esse método pode ser a saída para a solução do seu problema. Para isso, é necessário contar com um mediador de confiança e com experiência. Tomaz Solberg é um mediador experiente e pode te ajudar. Entre em contato e agende a sua primeira reunião, que é gratuita!